Eu também tenho um pouco de medo do Coronavírus, não tenho vergonha em admitir. Mas em nenhum momento pensei em me esconder.
Eu continuo trabalhando todos os dias, inclusive, em locais onde muitos têm receio de passar na frente.
Só peço para que Deus me proteja, pois só vou para casa se eu ficar doente, caso contrário, vou continuar trabalhando com meus fieis parceiros e parceiras de trabalho.
Enquanto eu estava ajudando a organizar algumas das nossas ações nos hospitais e unidades de saúde, alguns “protestantes” extrapolaram o direito de expressão, e, sob suposto argumento de protestos para abrir o comércio, foram até a porta da Prefeitura e um deles nos chamou de “vagabundos”. Não contentes, foram até a minha residência atormentar a minha família. Me procurando como se eu fosse um foragido.
Se estas pessoas estivessem realmente acompanhando meu trabalho, saberiam que o único local onde não vão me encontrar é na minha casa.
Fico triste, pois sequer tentaram falar comigo. Nunca deixei de atender ninguém e elas seriam muito bem recebidas.
Contra os exageros já adotei as medidas criminais cabíveis.
E para estas pessoas, desejo que Deus as abençoe, e que elas entendam, que para exigir direitos, não precisa de agressão. Eu estou todos os dias trabalhando para salvar vidas e tentando encontrar uma forma de minimizar os efeitos na economia local, mas não tenho culpa do que acontece no mundo. Continuo a disposição para o diálogo, mas sem intimidações.
Aos profissionais da saúde que continuam na linha de frente, nossa gratidão.
EU TAMBÉM TENHO FAMÍLIA…
EU TAMBÉM TENHO FAMÍLIA…Eu também tenho família.Eu também tenho um pouco de medo do Coronavírus, não tenho vergonha em admitir. Mas em nenhum momento pensei em me esconder. Eu continuo trabalhando todos os dias, inclusive, em locais onde muitos têm receio de passar na frente.Só peço para que Deus me proteja, pois só vou para casa se eu ficar doente, caso contrário, vou continuar trabalhando com meus fieis parceiros e parceiras de trabalho. Enquanto eu estava ajudando a organizar algumas das nossas ações nos hospitais e unidades de saúde, alguns "protestantes" extrapolaram o direito de expressão, e, sob suposto argumento de protestos para abrir o comércio, foram até a porta da Prefeitura e um deles nos chamou de “vagabundos”. Não contentes, foram até a minha residência atormentar a minha família. Me procurando como se eu fosse um foragido. Se estas pessoas estivessem realmente acompanhando meu trabalho, saberiam que o único local onde não vão me encontrar é na minha casa. Fico triste, pois sequer tentaram falar comigo. Nunca deixei de atender ninguém e elas seriam muito bem recebidas. Contra os exageros já adotei as medidas criminais cabíveis. E para estas pessoas, desejo que Deus as abençoe, e que elas entendam, que para exigir direitos, não precisa de agressão. Eu estou todos os dias trabalhando para salvar vidas e tentando encontrar uma forma de minimizar os efeitos na economia local, mas não tenho culpa do que acontece no mundo. Continuo a disposição para o diálogo, mas sem intimidações. Aos profissionais da saúde que continuam na linha de frente, nossa gratidão.
Publicado por Conrado Scheller em Segunda-feira, 30 de março de 2020